JUDAS
- lujpaixao5
- 26 de nov. de 2015
- 3 min de leitura
Judas 3 Há vários personagens no Novo Testamento com o mesmo nome, porém há pouca dúvida de que o que escreveu esta breve carta não era somente o irmão de Tiago, mas também o irmão de Jesus (veja-se Marcos 6:3).
Escrita por volta do ano 65 d.C., ela é uma ardente condenação aos falsos mestres.
Judas nos diz no verso 3 que não tinha a intenção de escrever esse tipo de documento, porém as circunstâncias lhe compeliram a defender o evangelho que tinha sido dado de uma vez por todas aos santos.
Judas leva o ensinamento de toda a Bíblia com relação à apostasia até um imenso clímax.
Primeiro, nos devolve ao extremo princípio da história do homem.
Recorda-nos da apostasia cometida no Éden e no seio do antigo povo de Israel.
Logo, guia nossos pensamentos entre príncipes e profetas, santos e pecadores, até chegar ao fogo eterno e às trevas que hão de perdurar para sempre, até o mar e as estrelas; desde os juízos já pronunciados até à glória futura.
Ele nos introduz ao mundo invisível para relatar-nos a inaudita e terrível história do pecado e dos anjos caídos, e inclusive a disputa entre o arcanjo Miguel e Satanás, os dois antagonistas enfrentados mutuamente, uma vez mais, no mortal combate, sendo lemos em Apocalipse 12 No Novo Testamento vemos a Jesus, Paulo, Pedro e João, e agora também a Judas, em sua batalha contra a falsa doutrina. Vivemos em dias nos quais há pouca crença na verdade absoluta acerca de Deus.
Só há opiniões, e a opinião de uma pessoa é tão válida como a de outra, de maneira que já não podem existir falsos mestres.
Porém, esta perspectiva é alheia a todo o ensinamento da Bíblia.
A verdade absoluta existe.
Há uma fé que foi dada de uma vez por todas aos santos.
A falsa doutrina não se limita ao século I.
No período do Antigo Testamento também existia este problema.
Em Ezequiel 13 podemos ver a importância que Deus atribui à verdade, e como Ele fortemente Se opõe àqueles que negam os que a distorcem.
Deus diz no versículo 8 desse capítulo: “Estou contra vocês”. A marca distintiva dos falsos mestres é que ignoram a Bíblia e apresentam suas próprias idéias como Palavras de Deus. Profetizam de seu próprio coração (Ezequiel 13:2), e o dano é duplo: desanimam o coração do justo e alimentam ao ímpio em seu pecado.
Os falsos mestres, sejam nos dias de Ezequiel, de Judas ou nos nossos, são culpados disto, e Judas, junto com todos os demais escritores bíblicos, denuncia estes homens com a linguagem mais severa.
Isto não demonstra intolerância ou falta de amor, mas um profundo interesse na glória de Deus e no bem-estar espiritual de homens e mulheres. Judas aconselha a seus leitores que vejam aos falsos mestres como eles são.
Podem ser corteses, encantadores e agradáveis, mas na realidade são homens ímpios (v. 4), e é necessário combatê-los.
Os cristãos devem lutar por aquela fé que é verdadeira (v. 3), porém essa luta não há de fazer-nos contenciosos, negativos ou pior ainda, de espírito amargo.
Isto pode ocorrer mais facilmente, e por isso Judas incita seus leitores (vv. 20-23) a cultivarem um espírito de amor e de graça. Recorda-lhes que o propósito de defender a fé não é simplesmente expor a falsidade, mas salvar homens e mulheres do fogo do juízo de Deus. Esta carta termina com a grande doxologia dos versos 24-25. Da mesma maneira que começa a epístola assim termina, com promessas consoladoras e seguras para o povo de Deus que vive em dias difíceis.
Poderão eles se manter no amor de Deus?
Serão capazes de evitar a contaminação devido ao contato com os ímpios?
Será possível para eles o caminhar com justiça na terra das injustiças?
A resposta dada é tão transparente como o cristal.
Poderão conseguir, porque
Quem lhes amou e Se deu por amor a eles, também é poderoso para guardá-los sem queda
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